Com o retorno das aulas presenciais, a escola Pe. Ângelo Moretti do município de Ourém tem vivido momentos difíceis com a falta de estrutura em muitos setores do estabelecimento principalmente as salas de aulas que não contam com o sistema refrigeração, adequado para suprir as necessidades dos alunos em tempos em que a razão climática tem sido cada vez mais quente com a elevação da sensação térmica.
Os poucos ventiladores instalados nas salas, ainda apresentam defeitos técnicos o que dificultam ainda mais o conforto para os alunos e professores gozarem de um ambiente arejado para aguentar a carga horária estabelecida.
A vice-diretora, professora Dalva disse que a escola recebe através do Conselho Escolar o fundo do PDTE (Programa Dinheiro Direto na Escola), o recurso que mantém o estabelecimento de ensino, sendo uma porcentagem para material permanente (computadores, impressoras, ventiladores e outro bens), assim como material pedagógico, expediente e pequenos reparos na escola.
A escola é de propriedade privada, pertencente a Diocese de Bragança, que recebe um valor do Governo do Estado como aluguel, recurso este que segundo chega ao conhecimento da população não é destinado para qualquer tipo de benefício na instituição.
A vice-diretora disse: "Nossa escola assim como todas as outras passaram agora por momentos de pandemia, quase dois anos, parada, e agora quando voltamos estamos ainda aguardando a legalização do Conselho Escolar, o cartório também esta passando por momento de transição, está sendo burocrático esse momento, e nós estamos aguardando por enquanto não podemos mexer em nada do nosso recurso que já esta na conta mais enquanto não legalizarmos não podemos o recurso, e esta desse jeito". A professora Dalva ainda falou sobre as salas de aulas: "Nossas salas têm quatro ventiladores só que assim, tem sala que estão funcionando dois, tem sala que esta funcionando só um e assim a gente vai levando".
Um vídeo divulgado pela rede social por uma mãe que participou da reunião mostrando os ventiladores parados redeu muitos comentários, onde as pessoas não economizaram críticas para as autoridades locais mais principalmente para a Diocese de Bragança mantenedora do espaço físico.