este sábado (06), moradores do bairro periférico do Machadão, Ourém, nordeste paraense, se depararam com uma cena revoltante, ao encontrar uma moradora da comunidade totalmente entregue ao abandono em no banheiro de sua residência, entre fezes e larvas.

Dona Ozana Batista da Silva, 48 anos há muito tempo sofre por complicação de transtorno mental. Lembrando que cerca de aproximadamente 1% da população sofre deste transtorno. Nesta condição de saúde, dona Ozana vive lutando pela vida.

A secretária de Saúde de Ourem, Elainy Sousa, disse que o município sempre que requerido, e na medida do que é de responsabilidade do órgão, tem dado total assistência a dona Ozana, que por sinal um pouco recente esteve internada no Hospital Municipal Luiz Carlos de Sousa, que após melhora recebeu alta clínica. A secretária, disse que a Secretaria de Saúde já havia anteriormente levado ao conhecimento do Ministério Público a situação e que, naquela oportunidade foram conferidos a alguns parentes a guarda dos cuidados da mesma. Segundo a secretária Elayne, ao tomar conhecimento do ocorrido de sábado (06), acionou a equipe do SAMU, que se deslocou até o endereço da senhora, onde após os primeiros atendimentos fizeram sua condução para hospital municipal.

O estado humilhante de dona Ozana, revoltou até mesmo os profissionais do SAMU, que não hesitaram para descrever um relatório do caso e encaminhando para a Secretaria de Saúde.

A secretária Elayne Sousa, disse que o órgão já preparou todos materiais colhidos pelos profissionais e que enviará um novo relatório para o Ministério Público afim de que providencias sejam tomadas, para que dona Ozana possa ter garantido o direito de viver em condições dignas e amparado por aquele que tem por obrigação cuidar da mesma.

Ainda referente este caso, uma revolta se deu por conta de que, um morador, sem qualquer responsabilidade, postou em grupos de whatsapp, imagens de dona Ozana, no estado humilhante e sub-humano, nua, entre fezes e larvas.   

Familiares de dona Ozana Batista da Silva, não quiseram se manifestar relativo a situação.     

Por: Paulo Bragança